Marco Legal de Ciência e Tecnologia: O que muda na vida dos pesquisadores?
Universidades públicas e empresas privadas poderão trabalhar de forma muito mais próxima a partir de agora, segundo uma nova lei sancionada nesta semana pela presidente Dilma Rousseff. Chamada de Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, ela permite, entre outras novidades, que professores em regime de dedicação integral desenvolvam pesquisas dentro de empresas e que laboratórios universitários sejam usados pela indústria para o desenvolvimento de novas tecnologias — em ambos os casos, com remuneração.
“É o início de uma nova fase para a pesquisa e inovação tecnológica no Brasil”, disse a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, após a cerimônia de assinatura do projeto, em Brasília.
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Fonte: ciencia.estadao.com.br
A Universidade Estadual de Montes Claros e a empresa mineira Minarvm (se pronuncia Minarum) firmaram parceria para desenvolvimento de pesquisas e produtos na área de cosméticos. A cooperação foi desenvolvida após contato da empresa com o Programa de Pós-graduação em Biotecnologiada Unimontes, que tem como interesse a realização de estudos de bioprospecção e uso sustentável de recursos genéticos do cerrado para desenvolvimento de produtos.
O termo de cooperação técnica cientifica e tecnológica foi assinado na primeira quinzena de julho, em encontro do reitor da Unimontes, professor João dos Reis Canela, e o diretor executivo da empresa, Cláudio Diniz Pinto Leite.
A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), por meio do Núcleo de Propriedade Intelectual e Inovação Tecnológica – Ágora –, encaminhou ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) o primeiro depósito de “patente verde” desenvolvido por pesquisadores da instituição. Trata-se de um processo que visa acelerar a germinação de mudas do coco macaúba, espécie do bioma Cerrado, que, entre outras finalidades, é usada na produção de biocombustíveis.
A professora Yule Roberta Ferreira Nunes do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia aprovou recentemente projetos de pesquisa no CNPQ e na FAPEMIG.
O projeto “Dinâmica da comunidade arbórea e da regeneração natural em Veredas em diferentes estágios de conservação no norte de Minas Gerais” foi aprovado no edital universal de 2012 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O projeto “Composição do banco de sementes do solo em um gradiente sucessional de uma Floresta Estacional Decidual, no norte de Minas Gerais” foi aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).